Songtext zu 'Peso da Escolha' von Théo

Sã consciência, assim desde menino novo
Escutei pouco, e quando vi, ouvi a voz do povo
Desde a herança africana do atabaque e chimbal
Da capoeira de angola, é país do carnaval
Que se anuncia, vicia mais um pobre infrator
Que se cansou, se jogo, mais um que a vida exilo
Brás brasil, daqui herdei só a malandragem
Então vai que o pai já disse que não é viagem
Na margem do rio de lava, a palavra vale um tiro
O peso, eu também mirei e sai ileso
Vários preso pela teia, esse ano num brinda a ceia
Vai ladrão, me diz quanto vale sua cadeia
É só por deus, que entendeu minha percepção
Curou minha asia e minha mania de perseguição
Mandei cambá os cuzão, me aliei aos firmão
Pelo certo, vilão tem que manda o papo reto
Entenda meu dialeto, vivência, rua e concreto
Óh só! A ciência é pó é só um feto
Anti-herói quebrada num ta doce é quente
O super-man é só mais um com uma camisa diferente
Eu observo e absorvo, vejo brasil é um estorvo
Quem virou presa agora, chora no bico do corvo
E eu me comovo, vendo os menor voando nas pista
O crime num é nada mais que um ponto de vista
Tem de terno e gravata, moleton e arma na mão
Até em nome de deus a sua fé tem sifrão
Somsujo sim, enfim, to e vim pelas quebradas
Herança africana mas na embalagem errada
Jamés ventura disse é fato, óh confirmou
Já virou bolsa aquele que mosco crocodilou
Mando de testa três e trás mais dessa vez
Vira bethoven, game over fala até inglês
Levou 3 bóy, "ói" foi pro agrupo
Viu uma morena gostosa e maquinou o esutpro
É a vitrine do mal, é o vírus no ar
Uns já cairam, outros subiram, outros nem viram falar
Cê já num tem mais boi, e já te deram dois
2012 Tá feio na pose e na foto
Mais uma se foi, cê se envolveu no moio
Fez strike, cheirou o nike a bike e a moto
É o cão, até a família já negou socorro
No chão, comendo na vasilha do cachorro
Observe, nem sempre são as grades que aprisionam
A chance pra ver se tua fé inda funciona
Crime e pó, lesa mente sentimento em chacina
Lucifer dá o contrato sem ler que fez assina
Sente o peso da escolha, na encolha meteu o pé
É o fim, de quem viveu pouco e como um zé

Que se anuncia, vicia-se em só sair da sina
Levando como dá, bruxo atrás de cocaina
Peso, estás preso sem ter como fugir
Na escuridao do seu propio erro
Sem ter a liberdade de escolher pra onde ir
Será que vale a pena, fama e status?
No veneno, culpa de seus própios atos
A cabeca de mais um voou
Mesmo se olhando no espelho nao se encontrou
E a que fim levou?
Olhe a sua volta e veja o que conquistou
Olhe a sua volta.