Songtext zu 'Pérfida Lucidez' von Banda Liink

Se acordo do sonho me encontro infeliz,
Nasci pra fazer como eu sempre quis,
Caminho pra frente e não olho pra trás
Minha mente trabalha o que o coração diz

Sei que o tempo passa, levando a graça,
Almas de graça, sonhos a venda,
Diante das traças, tanto perrengue o guerreiro,
Os caminhos da vida desvenda, aprenda

Nem todas as cores do mundo tem na aquarela
Nem todo mundo é feliz tendo as vestes que estão
Na passarela, vivo na sequela,
Estudo o amor que tenho pelo som
Busco evoluir melhorar o meu tom, pra um dia ouvir bem mais
Que um "tá bom"

Mas o mundo gira, vai chegar minha vez,
Enquanto não chega me ocupo com a arte,
Propago mensagens e faço minha parte,
Viciado em versar escrevi isso as três

Rasgo a matina com caneta e papel,
Fazendo poesia e tentando tocar o céu,
Cresçer na vida é só uma consequência do talento nato,
Tem quem nasceu pra falar e quem nasceu pra ficar calado,
Mas..

Até calado eu calava bocas a um tempo atrás,
Poucas e boas, poucas e boas vivi, de tanto cair
Aprendi a ficar de pé, a saber pra não julgar,
Não apanhar pra não bater, não olhar pra trás porque,

O passado nos prende, limita a visão pra frente,
Poesia transforma minha mente,
Quando me encontro em meu eu,
Me esqueça por um instante em meu castelo
Me mantenho, sonhos e metas que busco,
Isso é tudo o que eu tenho

Tomo distancia da realidade humana, minha alma emana luz,
Que seduz todos aqueles que encontram ausência de paz,
Eu vivo o sonho de entrar no sonho de quem me escuta,
E transformar tristeza em felicidade, luta!

Há quem nasceu pra viver uma eterna rotina,
Levantar as 3 da matina até isso eu já vivi,
Percebi que não me encaixava nos padrões,
Revisei minhas ilusões e uma nova verdade descobri,
O que aprendi na escola era caô e o caminho tem pau e pedras,
Pra quem caiu e se levantou a peda apenas ditou assim,
Que a grana que mata a fome, é a mesma que mata a alma,
E o mesmo que morre por ela nunca morrerá por mim..

Pérfida lucidez que o mundo tem,
São dez pra três eu ainda não dormi,
Peço a deus peço paz pros meus, e agradeço por subexistir..

A insônia não me deixa, não me importa quantos dramin,
Quantos verdin, mente ligada a dias sem fim,
Mil e uma noites em claro quero parar não paro,
Eu e eu eterno abrigo onde está o botão de desliga?

Não sei mas o que é sonho e o que é real,
A cabeça pesando eu estou no espaço cideral,
Bateria no fim de carga, boca amarga,
Sinto pane no motor, tento fechar minhas pálpebras
Não aguento o ardor,

Tô me desconfigurando vírus de computador.. oo..,
Meus olhos não enxergam mais ao meu redor, não!
O próximo sentido aí embora audição,

Mente alerta, boca aberta sem conseguir falar,
É um pesadelo e eu não estou conseguindo acordar,
Aliás eu não estou conseguindo é dormir,
Estou ficando louco sempre agindo como um zumbi, bi, bi, bi, bi..

Na loucura eu vou achar a lucidêz que eu preciso,
Minha cabeça pensa a vera e deu seu último aviso,
Reflexos desordenados, mundo dando um "360" pura tontura,
O corpo não aguenta,

Cérebro e músculos, briga violenta,
Independente do resultado quem é que se arrebenta?
Eu! então fodeu! tento deitar, breu! minha mente
Relembra os livros que ela nunca leu,

Em itacoatiara, cérebro em guadalarrara,
Debaixo do sol, falando espanhol, lupa na cara!
Sonanbulismo, beira do abismo, febre alta,
Preciso me recompor, não acho o programa que falta

Sistema funcionando em modo emergência
Alta frequência, prestes a falência,
Sinto o cançasso, estado de coma,
Mesmo caído, sem vida meu hd ainda funciona..

Pérfida lucidez que o mundo tem,
São dez pra três eu ainda não dormi,
Peço a deus peço paz pros meus, e agradeço por subexistir..

A perversão de quem destrói os sonhos de uma criança
É derivado
De uma vida repleta de sonhos perdidos, conheço mil abrigos,
Poesia que se encontra de lado a lado comigo,liink,
Funkero da terra de forasteiro na rima um tiro certeiro,
Sorte de quem não tem pesadelos,
Tais filhos de sonhos destruídos precocemente,
Muitos mentem pra mim, mas minha mente pra mim não mente!