Songtext zu 'Sem Barreiras' von BranKobran

É, mais ou menos assim
Eu não nasci pra ficar "num" lugar só, ta ligado?
Eu acho que sou meio cigano, sei lá
Nasci pra viajar, mano
O mundo é meu, então eu posso, né não?

Eu preciso ir, conhecer várias cidades e lugares
Diversos rios e mares, visitar museus e bares
Se o mundo é meu, eu posso, mas não é só meu, é nosso
Então ponho gasolina no tanque, dou um arranque antes que eu tenha um troço
Eu não me adapto ao ócio, por isso minhas ideias futuras
Incluem conhecer novas culturas
Não preciso de luxúrias, riquezas pra avarezas
Me contento com o vento e a vista pra natureza
É, não acho pouco, só quero oxigênio
Simples mas se falta, impossibilita o gênio
Adoro fazer trilha, na mata me sinto em casa
Vendo o pôr do sol e as estrelas enquanto queima a brasa
No pico da montanha vejo que façanha é a vida
e ela me ganha com argumento que só espera ser vivida
E se depender de mim será
To morando em um lugar mas eu nasci pra viajar (não é não?)

Qualquer país é o meu, sem barreiras
O território todo é meu, sem fronteiras
Eu represento o mundo inteiro, sem bandeiras
por isso odeio ver a floresta, sem madeiras
Qualquer país é o meu, sem barreiras
O território todo é meu, sem fronteiras
Eu represento o mundo inteiro, sem bandeiras
por isso odeio ver a floresta, sem madeiras

Sou um nômade à procura de particularidade
Sinto saudade de lugares que eu nunca vi
Quero concretizar aventuras, como as das leituras
que fiz, se não for pra ser feliz, porque eu vivi até aqui?
A vontade de ser livre tá cravada nas hemácias
Deitar em gramíneas, observar cactáceas
A perfeição se concretiza até na molécula de água
que umidifica o ar, é só observar
Procuramos questões indisponíveis em vários níveis
A crueldade nos privou de sermos sensíveis
A vida é repleta de desníveis, e não sabemos nada dela
talvez não haja impossíveis
Dividiram o mundo em frações de território
Continente e país, conceitos contraditórios
Se sou filho do dono, não desobedeça o mestre
é tudo nosso desde do núcleo até a crosta terrestre

Qualquer país é o meu, sem barreiras
O território todo é meu, sem fronteiras
Eu represento o mundo inteiro, sem bandeiras
por isso odeio ver a floresta, sem madeiras
Qualquer país é o meu, sem barreiras
O território todo é meu, sem fronteiras
Eu represento o mundo inteiro, sem bandeiras
por isso odeio ver

Rios em transposição, espécies em extinção
O homem é destruição em extensão sem distinção
Crueldade e tensão em expansão,
Eis me aqui os que pensam, e é contrário a essa "revolução"
Fumaça, poluição, eu chego ao raciocínio
população é o conjunto de cidadão sem conscientização
em declínio, empoleirados em condomínio
Verdadeiros grandes financiadores do extermínio