Força num canto
Que é luta e lamento
De um corpo de carne
E unguento
De leite pro filho sonhar
Terra que bate o tambor
Da batalha
E a mão calejada trabalha
São povos trazidos do mar
Luta que é fruto de vida e beleza
Que é pra por um fim à tristeza
Que é para voltar a cantar
Quebra, rebela e queima a senzala
Expõe a ferida que cala
Que a hora é de se revoltar
Negra, do ventre que traz o futuro
Da luta e do sangue no muro
Da ânsia de se libertar
Dandara, guerreira mulher de Palmares
Um grito que corre os ares
Que brota a semente no chão
O coco, o maracatu, capoeira
O samba que bate e semeia
O espelho na face do irmão
Matando a mentira
A verdade perdura
Fazendo mais forte
A cultura
Que é canto em forma de oração
Ouço Zumbi, Ganga-zumba
Benguela
Quelé, roda a saia tão bela
E os orixás vem cantar!
Mana, resiste que
A coisa tá foda
E um punho no ar incomoda
Faz a casa-grande tombar
É
O trovão de Iansã que insinua
O quilombo que nasce na rua
Armado de pedra e marfim
É
Essa chama que cresce no peito
Que propaga tão belo o preceito
Que faz o preconceito ter fim
Es gibt viele Gründe, den Text von Dandara de Palmares von Clara Santhana kennenlernen zu wollen.
Der häufigste Grund, den Text von Dandara de Palmares kennenlernen zu wollen, ist, dass du es wirklich magst. Offensichtlich, oder?
Zu wissen, was der Text von Dandara de Palmares sagt, ermöglicht es uns, mehr Gefühl in die Performance zu legen.