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Liberte-se dessa algema invisível
Pra enxergar os fatos tem que tá em outro nível
Impossível, não espalhar sangue pela trincheira
Já que liberdade eu só trombo no pião de sexta-cheira
Tanta falcatrua, promessas, falsidade
Eu vou contra mentira da falsa comodidade
Em meio a massa alienada, um grito de liberdade
Governos são ilegítimos desde que seu ancestrais
Com a falsa divindade, chamavam políticos de majestade
Pra governar esse circo, nem o Temer nem a Dilma
Pelo menos o povo ia dar risada da piada se fosse o Tiririca
Mais um ano que passou, mais um ano que chegou
E o pobre manipulado com o salário
Salário mínimo aumentou, mas cê ficou desempregado
Trabalhador não produz mais
Mas pro empregador ficou mais caro
Burocratas não entendem da sua vida e do mercado
Quero sair dessa selva que não é da natureza
Viva a Anarquia, morra o estado
Desse leão não vou virar presa
Imposto? Roubo dinheiro dos outros
Da inflação te dão o troco
Quer ser dono do meu bolso, quer ser dono do meu corpo
Pedaladas da esquerda, golpes da direita
Mas a minha liberdade nenhum dos dois respeita
Lavo minhas peitas, minhas mãos e o meu rosto
Mas continuo com nojo da capital do desgosto
E eu me pego mergulhado, me afogando nas críticas
A todo tempo me questionando se as causas são legítimas
Não somos vítimas, fazemos parte dessa fraude
Mas tente tirar a venda pra tentar escapar dessas grades
Quero minha identidade, me libertar da burocracia
Da capital, estado, partido, democracia
Mais uma blitz na pista quadrada, na cara, mão pro alto
Rotina, revista, assaltam suas conquistas
De maneira lícita, revendem em grandes leilões
Dejetam suas mentiras no meio de comunicações
Sagradas legislações, tenha santa paciência
Querem semear a paz de forma brutal e violenta
Vai, da granada puxa o pino
Vai, desse pino da um tiro
Sai, que eu mesmo faço as minhas escolhas
Em conflito com minha mente, sangrando nessas folhas
Propriedade privada, não só minha casa
Minha ideias, minha vontade, minha alma
Mais de cem anos de keynesianismo, intervencionismo
E cê ainda não entendeu que deu e sempre vai dar errado
É século 21, amigo, tira essa fé do estado
Sempre obrigado, indo trampar no mó veneno, num busão lotado
E daqui a pouco cê só vai descansar com 85
Dahora a previdência
O estado dando risada porque morto não aposenta
E mesmo se aposenta, não passa dos 90
Tire sua venda e pare de fazer parte
Da engrenagem enferrujada do sistema (do sistema)
Somos fantoches do sistema cardiovascular
Que de tanto estresse chega pensar em se matar
Tá faltando ar, não tem mais como se sustentar
Acho que vai infartar com tanta conta pra pagar
Não queremos nada, não dê valor a nada de graça
Dinheiro fácil tá difícil e só atrai desgraça
É tanta farsa, até de quem finge não tá vendo
A vontade, honestidade é a única coisa que não tá tendo
Nós tá perdendo, sempre pendendo pro caminho mais largo
E é vários loque nessa rota que embarca nesse barco
Aí cê vê aonde encaixa o ditado
Que a corda sempre arrebenta pro lado mais fraco
Ignorantes na gestão dificilmente entenderão
Ideais legais de uma população
Somente discurso em vão, será que viver, irmão
É só viver de circo, goró, farinha e pão
E é na rua onde aprendo mais do que ensino
A liberdade é uma escolha, não uma via com dois caminhos
O fato é que eu mesmo decido meu destino
Agora sente a revolta dos fantoches assassinos
Vai, da granada puxa o pino
Vai, desse pino da um tiro
Sai, que eu mesmo faço as minhas escolhas
Em conflito com minha mente, sangrando nessas folhas
Vai, da granada puxa o pino
Vai, desse pino da um tiro
Sai, que eu mesmo faço as minhas escolhas
Em conflito com minha mente, rabiscando nessas folhas
Vai, da granada puxa o pino
Vai, desse pino da um tiro
Sai, que eu mesmo faço as minhas escolhas
Em conflito com minha mente, rabiscando nessas folhas
Aí, eu não sei de nada, eu só sei que do jeito que tá
Tá errado, o poder precisa ser descentralizado
Tem que ser da margem pro centro
Não do centro pra margem
O Estado nunca foi legítimo, tá ligado?
Você, eu, que sempre foi doutrinado a pensar que
A gente precisa dele, demorô? Questione
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