Songtext zu 'Antissocial' von Criant

Me dê só um motivo para eu dar um sorriso
Pra acordar feliz e pra fingir que eu não ligo
Olha pra juventude e ver os meninos perdidos
Enquanto a porra do país, é feito só para os ricos

Na moral não é legal, isso não é normal
E só porque não estou sorriso. Eu não sou antissocial
Faço cara de ruim me chamam de marginal
Eu odeio o sistema capitalista nacional

Esse mesmo sistema que aparece no jornal
O sobe e desce diario do dólar e do real
Hoje bateu revolta, mas não sou sentimental
Mas agora vou falar, as vezes me sinto mal

É que eu parei pra refletir e só notei ideias tortas
Coloquei o fone no máximo, eu não gosto de fofoca
Todo mundo aqui me olha tipo cobra com veneno
Eu com fone no ouvido só vejo a boca se mexendo

Sou meio excluído, no canto pouco amigos
Contam-se nos dedos os que sempre estão comigo
Na real eu não finjo, porque eu não preciso
Sei quem é de verdade, sei também quem é inimigo

Os que fingem ser amigo, está sempre ali sorrindo
Mas quando tu vira as costas eles querem te dar um tiro
Já passei por tudo isso, sei que é esquisito
Agora eu vou falar, na moral como eu me sinto

Tipo uma guerra em disputa, Hitler na Rússia
Um negro na Ku Klux Klan, pacificador no Vietnã
Tipo Lucifer no céu ou Deus pelo inferno
O bagulho incomoda como futebol de terno

Como um torcedor na torcida adversária
Sem poder gritar Gol se não leva porrada
A sensação é tão ruim, escuta o que te digo
É tipo o Bin Laden nos Estados Unidos

Como dizia o Chorão e ele sim deixou saudades
"Eu quero que se foda essa porra de sociedade!"
Eu vejo as pessoas caminhando na cidade
Corpos vazios só quer dinheiro essa é a verdade

Procuro a cada dia a cura pra minha loucura
E é ai que eu percebo minha loucura não tem cura
Essa busca é cansativa. Meu relato não é em vão
Sou apenas mais um perdido na multidão

Estou na contramão obtenho outra visão
Estudo toda versão, analiso nova opção
Não acredito em padres nem tenho religião
Mas tenho fé em Deus, só acredito nele irmão

Acredito que um dia o hobby vire profissão
Então pego um violão e faço um som do bom
É foda acreditar muitos julga ilusão
E o sonho do menino vai virando frustração

Olho a minha cidade e vejo desigualdade
Nos olhares das pessoas enxergo muita maldade
Observo o egoísmo no olhar do senhor rico
Que finge não "tá" vendo o mendigo comer lixo

Os pobres que se fodem no mundo capitalista
Dá um salve a Oskar Schindler, faz ai mais uma lista
Essa não vai para judeus, essa vai pra uns amigos
Me ajude a salvar eles por cifrões estão perdidos

Eu fico aqui pensando. Quando isso vai mudar?
E se essa porra de país um dia vai me orgulhar?
Sei lá! Porque o futuro é uma surpresa
Se pá! Alegria ou tristeza

Eu... Levanto da cama, vejo quem manda
Olho os bacanas, falar sobre grana
Aumenta o ibope, aumenta a fama
As nossas crianças tão sem esperança
Brincando na rua, no meio da matança
Só filho de rico que ganha herança
Salário de pobre não paga fiança
(Descobriu a tal da ganância)
Sem opção o mano desanda
Eu com a voz procura a mudança
Não quero vingança, quero esperança
Mas essa porra de país me (respiração) cansa

Esta tudo errado, tudo ao contrário
Homens comprados, os deputados
Se faz de inocentes, se faz de coitado
Mas lá no senado só fica parada
Pouco preocupado se "cê" ferrado
(Sem) comida no prato ou desempregado
Se é certo ou errado, não fico calado
E mando o sistema tomar no rabo

Tipo uma guerra em disputa, Hitler na Rússia
Um negro na Ku Klux Klan, pacificador no Vietnã
Tipo Lucifer no céu ou Deus pelo inferno
O bagulho incomoda como futebol de terno

Como um torcedor na torcida adversária
Sem poder gritar Gol se não leva porrada
A sensação é tão ruim, escuta o que te digo
É tipo o Bin Laden nos Estados Unidos